Fazer mais e melhor! Lema da família Melo que, com investimentos em confinamento, genética e nutrição, passou a produzir sete mil litros diários de leite

Fazer mais e melhor! Lema da família Melo que, com investimentos em confinamento, genética e nutrição, passou a produzir sete mil litros diários de leite

01/11/2019 | Autora: Mylene Abud

Na foto, da esquerda para a direita: Silas Melo, Domingos Melo, Maria Odete Melo e Fernando Melo.

Localizada no sudoeste mineiro, na região conhecida como Serra da Canastra e que é famosa pela produção de queijo artesanal, a Fazenda Primavera iniciou suas atividades seguindo a vocação do local. Em 1986, os irmãos Domingos e Pedro Melo começaram o seu negócio ao adquirir terras no município de São Roque de Minas. “Quando eu e meu irmão compramos esta fazenda, tínhamos muita disposição e apenas 100 cabeças de gado, entre bois, vacas e bezerros, e precisávamos quitá-la em dois anos. Em 1988, ao terminarmos de pagar a propriedade, sobravam apenas seis bezerros. Pegamos, então, 30 vacas emprestadas de um tio, o que ajudou a mantermos uma pequena produção”, explica o sr. Domingos Melo que, em 1998, adquiriu a parte do irmão – que se afastou do negócio por problemas de saúde na família – e se tornou o único proprietário. “De lá para cá, enfrentamos muitos desafios mas, com a ajuda de Deus e sempre determinados, fomos superando-os e aumentando aos poucos a nossa produção”, lembra o sr. Domingos.

Sempre atento às necessidades do mercado, ele decidiu investir em infraestrutura, nutrição e genética, com o objetivo de incrementar a produção. “Em 2004, instalamos o primeiro tanque resfriador e usávamos toda a produção, cerca de 400 litros, para fazer queijo. Em 2006, implantei minha primeira ordenha, com 800 litros/dia na mão. Com esses investimentos, ganhamos mais qualidade no leite produzido e mais tempo para outras atividades, o que impulsionou a nossa produção. Em 2007, já produzíamos 1.500 litros de leite ao dia”, conta.

Sua esposa, dona Maria Odete Melo, era a responsável pela produção de queijos, que se estendeu até meados de 2007 e teve como auge a transformação de cerca de 750 litros de leite em 70 kg de queijo por dia. Atualmente, a fazenda produz queijo em pequena quantidade e se dedica à venda de leite fluido para um tradicional laticínio da região.

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