03/06/2017 | Autores: Equipe Cavalaria dsm-firmenich - Wilton William Bonfim de Azevedo, Thiago Luiz dos Santos, Velter Rosa e Rafael Augusto França
Para o potro lactente, a primeira fonte natural de alimento é o leite materno. Uma égua em início de lactação, dependendo da raça, produz de 12 a 18 kg de leite por dia e, durante a lactação, cerca de 9,8 kg de leite por dia. Uma alimentação baseada apenas no leite da mãe é problemática por ser difícil determinar a quantidade de leite que ela está produzindo, e se essa quantidade é suficiente para atender às necessidades nutricionais do potro. Mesmo que a égua e a cria estejam andando juntas, isto não significa que o potrinho ainda esteja mamando. Afinal, muitas éguas podem não conseguir suprir totalmente os nutrientes exigidos pelas crias, mesmo no pico de sua produção de leite.
Logo após o parto, o leite da égua pode proporcionar até 7.300 calorias de energia digestível, alcançando 8.000 calorias no terceiro mês e declinando a partir daí. Logo nos primeiros dias de vida, o potro precisa de aproximadamente 6.000 calorias diárias de energia digestível. Tal necessidade aumenta rapidamente para 8.000 calorias no fim do segundo mês de vida; neste período, a energia exigida pelo potro começa a exceder a quantidade fornecida pelo leite materno. Aos seis meses, o potrinho poderá apresentar severas deficiências de proteínas, vitaminas e minerais se a fonte de alimentação for apenas o leite. As exigências energéticas aumentam de forma gradual, até duplicar, chegando a 16.000 calorias de energia digestível por dia aos 14 meses.
A suplementação dos potros se dá através do fornecimento de ração e minerais, permitindo, ainda, o seu acesso a alimentos volumosos, em geral pastagem e feno. Em função do hábito de pastejo do equino, surge a necessidade da escolha da gramínea adequada. Neste caso, as gramíneas de crescimento estolonífero são as que mais se adaptam, daí não ser uma prática adequada a utilização de capineiras em pastoreio direto.
Ao escolher a variedade a ser plantada, vários fatores devem ser considerados, tais
como o potencial de produção da espécie, a adaptação às condições climáticas (chuvas, insolação e temperaturas, dentre outras), a exigência de fertilidade do solo, o hábito de crescimento, a palatabilidade, os teores de oxalato etc. Nossas pastagens, em geral, não têm minerais nas quantidades corretas para suprir as necessidades dos animais, pois dependem da qualidade do solo (fertilidade, pH, umidade etc.), da fase vegetativa da forrageira e da forrageira utilizada, entre outros requisitos.
Para os equídeos, algumas características inerentes à espécie, como o comportamento de corrida, a brincadeira (principalmente de potros), a área de defecação, o pastejo localizado e o próprio pisoteio em algumas áreas do piquete (por exemplo, perto de cercas), limitam a escolha de alguns capins.
A forragem é, também, um importante alimento para o potro. Entretanto, o estômago do potrinho lactente é pequeno demais para receber quantidades suficientes dessas forragens, ressaltanto a importância da suplementação para essa categoria, com alimentos concentrados para atingir um melhor desenvolvimento do animal. Por outro lado, pasto e/ou feno, por melhor que sejam, não contêm um balanço apropriado de nutrientes. Fato comum que ocorre em nossas criações é a utilização de suplemento mineral formulado para bovinos, onde também são criados os equinos.
Completar a alimentação do potro com um suplemento balanceado é fundamental para fornecer as quantidades de nutrientes que o leite materno e a forragem não suprem. Um bom concentrado é formulado com a utlização de matérias-primas de qualidade, devidamente armazenadas, e balanceado conforme a necessidade específica de cada categoria.
Da mesma forma, o suplemento mineral deve ser balanceado conforme a necessidade dos equinos, sendo contraindicada a utilização de suplementos minerais formulados para outras espécies animais.
A linha Kromium da dsm-firmenich foi desenvolvida com minerais complexados, os Minerais Tortuga, que possuem maior biodisponibilidade e são capazes de proporcionar melhor desempenho e saúde aos animais. A presença do cálcio na forma de Mineral Tortuga auxilia na prevenção do hiperparatireoidismo nutricional secundário (“cara inchada”), da mesma forma o cromo auxilia na redução do estresse sobre os animais. Pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) comprovou que os potros suplementados com os Minerais Tortuga apresentaram níveis estáveis de I-PTH (Paratormônio), evitando, consequentemente, o desenvolvimento da osteodistrofia fibrosa, também conhecida como “cara inchada”.
Indicada para a suplementação mineral dos equídeos, suprindo os distúrbios existentes, a linha da dsm-firmenich proporciona maior vigor físico e fertilidade. Seu uso contínuo resulta em maior produtividade na criação e em maior rendimento no trabalho e nas práticas esportivas.
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