
Atualmente, o GlyCare™ 2FL está disponível comercialmente para uso em fórmulas infantis, nutrição de bebês e crianças e suplementos. Ele também está disponível para a saúde digestiva em geral nos seguintes produtos:
Os HMOs ajudam a imunidade. Estudos clínicos mostraram uma relação entre eles e alguns resultados imunológicos em bebês. A ciência emergente relata que HMOs específicos, com nível correto de suplementação, podem ajudar a reduzir o risco de certas infecções em bebês que consomem fórmula infantil e nos que são amamentados.
Foram feitos dois estudos clínicos sobre suplementação de fórmula infantil com HMOs e relatou-se que a adição de 2 fucosilactose mais galacto-oligossacarídeo (GOS), ou 2 fucosilactose mais LNnT, ajudam o sistema imunológico. O ensaio clínico, que utilizou a fórmula infantil com 2’FL + LNnT como suplemento, mostrou uma redução na incidência de certas infecções e doenças (relatadas pelos pais). Houve uma redução significativa de relatos de infecções do trato respiratório inferior e do uso de antitérmicos e antibióticos nos primeiros 12 meses de vida (2).
No segundo estudo clínico, suplementando IF com GOS e 2’FL, foi relatada uma redução na incidência de infecções (3). Uma análise mais aprofundada revelou uma diminuição significativa nas infecções do trato respiratório (4). Além disso, o grupo que utilizou a fórmula suplementada com 2’FL apresentou uma modulação da expressão de citocinas mais semelhante ao grupo alimentado com leite materno (5).
Os dados de estudos observacionais de bebês amamentados mostram um benefício imunológico adicional associado ao 2’FL. Observou-se que os bebês que consumiram leite materno com níveis mais elevados de 2’FL, comparados aos que consumiram níveis mais baixos, tiveram uma redução dos casos de diarreia moderada a grave por qualquer causa (6). Além disso, uma alta proporção de oligossacarídeos 2 (vs. oligossacarídeos 3 e 4) foi associada a uma diminuição do risco de diarreia por qualquer causa, incluindo diarreia moderada a grave causada por E. colienterotoxigênica (7).
Estudos clínicos e pré-clínicos mostraram que os oligossacarídeos do leite materno podem ajudar a estimular o crescimento de bactérias benéficas importantes para o desenvolvimento da microbiota e da saúde intestinal.
Um ensaio clínico de fórmula infantil suplementada com 2’FL e LNnT mostrou um aumento na população de bifidobactérias e uma microbiota fecal infantil mais parecida com a de um bebê alimentado com leite materno (2,8). Além disso, observou-se que o grupo suplementado com 2’FL + LNnT também apresentou microbiota intestinal dos bebês nascidos de cesariana mais semelhante àquela observada em bebês nascidos de parto normal do grupo de controle (8). Foram relatadas fezes significantemente mais moles aos dois meses de idade no grupo que recebeu o suplemento 2’FL + LNnT (2).
Dados de estudos observacionais de bebês amamentados indicam que as taxas de diarreia moderada a grave por qualquer causa (ocasionada por Campylobacter jejuni) e diarreia causada por Campylobacter foram reduzidas em bebês que consumiram leite materno com níveis mais elevados de 2’FL em comparação com os que consumiram níveis mais baixos (6). Além disso, uma alta proporção de oligossacarídeos 2 (vs. oligossacarídeos 3 e 4) foi associada a uma diminuição do risco de diarreia por qualquer causa, incluindo diarreia moderada a grave causada por E. colienterotoxigênica (7).
Estudos pré-clínicos também indicam que o 2’FL pode ajudar a estimular o crescimento de bactérias benéficas (9,10,11) e contribuir para a função normal da barreira intestinal (12,13).
A ciência emergente de dados de estudos observacionais em bebês amamentados e dados pré-clínicos em modelos de roedores demonstram um papel importante do 2’FL no desenvolvimento cerebral e cognitivo. Os dados de um estudo com bebês que foram amamentados indicaram que a concentração de 2’FL no leite materno de bebês com um mês de idade foi associada a maiores escores de desenvolvimento cognitivo infantil aos 24 meses de idade (14). Uma série de estudos pré-clínicos em modelos de roedores fornecem mecanismos potenciais de ação do 2’FL no desenvolvimento e função cognitiva (15,16,17).
A alergia ao leite de vaca (ALV) é uma resposta imune às proteínas encontradas nesse leite. É uma das alergias alimentares mais comuns, atingindo até 3% dos bebês com um ano de idade em países desenvolvidos (18). Fórmulas infantis com proteína extensamente hidrolisada podem ser recomendadas por um médico para uso em bebês que não se alimentam com leite materno e sofrem de ALV. Um estudo clínico recente de bebês e crianças de dois meses a quatro anos de idade com ALV relatou que uma fórmula infantil amplamente hidrolisada com 2’FL e LNnT (19) mostrou-se segura e bem tolerada. A formulação atende aos critérios da Academia Americana de Pediatria para hipoalergenicidade.
Um estudo clínico e dados de estudos observacionais de bebês amamentados e dados pré-clínicos mostram que o 2’FL pode desempenhar um papel importante na mudança benéfica da resposta aos alérgenos.
Um ensaio clínico comparou a suplementação de uma fórmula infantil com galacto-oligossacarídeo (GOS) com e sem a adição de 2’FL. Os dados relatados pelos pais indicaram uma porcentagem significativamente maior de bebês com eczema no grupo que não recebeu suplementação de 2’FL (3). Dados de estudos observacionais também indicaram que bebês nascidos de cesariana com alto risco de alergias, quando alimentados com leite materno com 2’FL, tiveram menor risco de eczema aos dois anos de idade (20).
1. Erney, R. M., et al., 2000. J Pediatr Gastroenterol Nutr: 30, 181-92.
2. Puccio, G. et al., (2017). Effects of infant formula with human milk oligosaccharides on growth and morbidity: a randomized multicenter trial. JPGN 64: 624-31.
3. Marriage, B., Buck, R. B., Goehring, K.C, Oliver, J.S, and Williams, J.A, (2015). Infants Fed a Lower Calorie Formula With 2’FL Show Growth and 2’FL Uptake Like Breast-Fed Infants. JPGN 61 (6), 649 – 658. doi: 10.1097/MPG.0000000000000889.
4. Reverri, E.J. et al., (2018). Review of the clinical experiences of feeding infants formula containing the human milk oligosaccharide 2’-fucosyllactose. Nutrients, 10: 1346.
5. Goehring et al., (2016). Similar to those who are breastfed, infants fed a formula containing 2’-fucosyllactose have lower inflammatory cytokines in a randomized controlled trial. J. Nutr. 146: 2559-66.
6. Morrow et al., (2004). Human milk oligosaccharides are associated with protection against diarrhea in breast-fed infants. J Pediatrics, 145: 297-303.
7. Newburg et al., (2004). Human milk a1,2-linked fucosylated oligosaccharides decrease risk of diarrhea due to stable toxin of E. coli in breastfed infants. Adv Exp Med Biol, 554: 457-461.
8. Berger, B et al., (2020). Linking human milk oligosaccharides, infant fecal community types, and later risk to require antibiotics. mBio 11: e03196-19.
9. Yu, Z. T., Chen, C., Kling, D. E., Liu, B., McCoy, J. M., Merighi, M., … Newburg, D. S. (2013). The principal fucosylated oligosaccharides of human milk exhibit prebiotic properties on cultured infant microbiota. Glycobiology, 23(2), 169–177. https://doi.org/10.1093/glycob/cws138
10. Krista Salli, Heli Anglenius, Johanna Hirvonen, Ashley A. Hibberd, Ilmari Ahonen, Markku T. Saarinen, Kirsti Tiihonen, Johanna Maukonen, A. C. O. (2019). The effect of 2′-fucosyllactose on simulated infant gut microbiome and metabolites; a pilot study in comparison to GOS and lactose. Scientific Reports. Retrieved from https://doi.org/10.1038/s41598-019-49497-z
11. Azagra-Boronat, I., Massot-Cladera, M., Knipping, K., van‘t Land, B., Tims, S., Stahl, B., … Rodríguez-Lagunas, M. J. (2019). Oligosaccharides Modulate Rotavirus-Associated Dysbiosis and TLR Gene Expression in Neonatal Rats. Cells, 8(8), 876. https://doi.org/10.3390/cells8080876
12. Kong, C., Elderman, M., Cheng, L., de Haan, B. J., Nauta, A., & de Vos, P. (2019). Modulation of Intestinal Epithelial Glycocalyx Development by Human Milk Oligosaccharides and Non-Digestible Carbohydrates. Molecular Nutrition and Food Research, 63(17). https://doi.org/10.1002/mnfr.201900303
13. Holscher, H. D., Bode, L., & Tappenden, K. A. (2017). Human Milk Oligosaccharides Influence Intestinal Epithelial Cell Maturation in Vitro. Journal of Pediatric Gastroenterology and Nutrition, 64(2), 296–301. https://doi.org/10.1097/MPG.0000000000001274
14. Berger PK, Plows JF, Jones RB, et al. Human milk oligosaccharide 2'-fucosyllactose links feedings at 1 month to cognitive development at 24 months in infants of normal and overweight mothers. PLoS One. 2020;15(2):e0228323. Published 2020 Feb 12. doi:10.1371/journal.pone.0228323
15. Vázquez, E., Barranco, A., Ramírez, M., Gruart, A., Delgado-García, J. M., Martínez-Lara, E., … Rueda, R. (2015). Effects of a human milk oligosaccharide, 2′-fucosyllactose, on hippocampal long-term potentiation and learning capabilities in rodents. Journal of Nutritional Biochemistry, 26(5), 455–465. https://doi.org/10.1016/j.jnutbio.2014.11.016
16. Oliveros, E., Ramirez, M., Vazquez, E., Barranco, A., Gruart, A., Delgado-Garcia, J. M., … Martin, M. J. (2016). Oral supplementation of 2’-fucosyllactose during lactation improves memory and learning in rats. Journal of Nutritional Biochemistry, 31, 20–27. https://doi.org/10.1016/j.jnutbio.2015.12.014
17. Vazquez, E., Barranco, A., Ramirez, M., Gruart, A., Delgado-Garcia, J. M., Jimenez, M. L., … Rueda, R. (2016). Dietary 2′-fucosyllactose enhances operant conditioning and long-term potentiation via gut-brain communication through the vagus nerve in rodents. PLoS ONE, 11(11), 1–14. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0166070
18. Flom JD, Sicherer SH. 2019. Epidemiology of Cow's Milk Allergy. Nutrients. 10;11(5):1051.
19. Nowak-Wegrzyn et al., (2019). Confirmed hypoallergenicity of a novel whey-based extensively hydrolyzed infant formula containing two human milk oligosaccharides. Nutrients 11: 1447.
20. Sprenger et al., (2017). FUT2-dependent breast milk oligosaccharides and allergy at 2 and 5 years of age in infants with high hereditary allergy risk. Eur J Nutr., 56: 1293-1301.
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