Por: Manfred Eggersdorfer, Ph.D.
O consumidor de hoje está cada vez mais informado sobre sua saúde, o que vem levando a um crescente interesse na influência dos ingredientes da sua dieta. Uma pesquisa recente com consumidores1 revelou que a proteção contra doenças em etapas avançadas da vida – especialmente no que se refere a quadros cardiovasculares – é a principal preocupação de saúde de adultos em idade produtiva.
Além dos fatores de risco convencionais para doença cardiovascular (DCV), estresse oxidativo e inflamação podem contribuir para um aumento do risco de DCV. Os nutrientes são vitais para a manutenção de funções orgânicas saudáveis, e é aqui que a vitamina E pode ter um papel importante. A vitamina E é um poderoso antioxidante que foi motivo de uma declaração de saúde aprovada pela UE por “contribuir para a proteção das células contra o estresse oxidativo.2” Há evidências crescentes de que o maior consumo de vitamina E pode estar associado a um risco menor de apresentar um quadro clínico cardiovascular em decorrência de estresse oxidativo ou inflamação.3,4 A despeito disso, a ingestão média diária de vitamina E está abaixo dos níveis recomendados em 82% da população mundial.5
Além da ingestão geralmente recomendada, certos grupos de risco exigem mais vitamina E do que a média. Um novo estudo 6 de pesquisadores do Instituto Linus Pauling, da Universidade Estadual do Oregon, mostrou que pessoas com síndrome metabólica, uma combinação de certas características do diabetes, pressão alta e obesidade, precisam de significativamente mais vitamina E. Os milhões de pessoas que satisfazem os critérios de síndrome metabólica já correm risco maior de apresentar DCV e diabetes tipo 2 e exigem uma ingestão 30-50% maior de vitamina E do que um indivíduo saudável. A pesquisa, um estudo cruzado duplo-cego, também delineou uma falha nas abordagens convencionais de medição da vitamina E. Como o micronutriente é atraído pelo colesterol elevado e pela gordura, a vitamina E pode permanecer em níveis elevados no sistema circulatório e dar a ilusão de níveis adequados, apesar de os tecidos poderem estar deficientes. Isso mostra que exames de sangue convencionais podem estar ocultando maiores deficiências de vitamina E.
A vitamina E é um micronutriente difícil de obter somente através da dieta. Sabe-se que óleos vegetais são uma fonte importante de vitamina E. Contudo, novas pesquisas mostraram que a degradação oxidativa pode fazer com que a quantidade de α-tocoferol seja muito menor do que inicialmente imaginado.7 O α-tocoferol é o tipo de vitamina E com a maior atividade biológica, o que o torna especialmente importante para a saúde humana.
Com os óleos vegetais sendo uma fonte importante de vitamina E, a instabilidade pode ser um fator contribuinte para os baixos níveis de vitamina E em todo o mundo. Ao se usar níveis elevados de vitamina E na fortificação, é necessário levar em consideração a baixa estabilidade e garantir que os indivíduos, especialmente aqueles com síndrome metabólica, não apresentem deficiência. Além disso, a suplementação com vitamina E pode ajudar a aumentar os níveis de vitamina E no organismo, o que pode promover a redução dos fatores de risco associados à DCV e ajudar na manutenção de um coração saudável.
15 março 2017
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[1] DSM ‘Trends in health concerns across Europe, Middle East and Africa’ 2016
[2] http://www.efsa.europa.eu/en/efsajournal/pub/1816.htm
[3] Knekt P, Reunanen A, Jarvinen R, Seppanen R, Heliovaara M, Aromaa A. Antioxidant vitamin intake and coronary mortality in a longitudinal population study. Am J Epidemiol. 1994;139(12):1180-1189
[4] Kushi LH, Folsom AR, Prineas RJ, Mink PJ, Wu Y, Bostick RM. Dietary antioxidant vitamins and death from coronary heart disease in postmenopausal women. N Engl J Med. 1996;334(18):1156-1162.
[5] Péter S et al. A systematic review of global alpha-tocopherol status as assessed by nutritional intake levels and blood serum concentrations. Int. J. Vitam. Nutr. Res., 2016, 1–21
[6] Traber et al. Metabolic syndrome increases dietary α-tocopherol requirements as assessed using urinary and plasma vitamin E catabolites: a double blonde, crossover clinical trial. Am J Clin Nutr ajcn138495; First published online January 11, 2017.
[7] Pignitter, M., Stolze, K., Gartner, S., Dumhart, B., Stoll, C., Steiger, G., Kraemer, K. and Somoza, V. (2014) Cold fluorescent light as major inducer of lipid oxidation in soybean oil stored at household conditions for eight weeks. J Agric Food Chem. 62, 2297 – 2305.
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