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Rico em vitaminas e minerais”: entenda os alimentos enriquecidos e como melhorar a dieta das crianças

Novembro de 2019 Basta um passeio rápido pelos corredores do mercado para encontrar diversas embalagens com rótulos que indicam alimentos “ricos em vitaminas” ou com a adição de um nutriente específico. Embora seja essencial manter uma alimentação balanceada com o consumo diário de legumes, verduras e frutas em todas as refeições, pais e mães conhecem as dificuldades para garantir que as crianças se alimentem adequadamente. E, em consequência, a quantidade de nutrientes que os filhos ingerem se torna uma preocupação para os pais.

Os alimentos cujos rótulos indicam a inclusão de micronutrientes fundamentais para as crianças chamam a atenção dos pais. Uma pesquisa com mães de crianças de 4 a 12 anos em 12 países, desenvolvida pela DSM, empresa que fornece soluções nutricionais para a indústria de alimentos, mostrou que elas são mais propensas a comprar alimentos e bebidas com frases como “possui vitaminas e minerais essenciais”, “apoia a saúde em geral” e “fornece nutrição completa”. O estudo aponta que elas já estão complementando as refeições de seus filhos com itens enriquecidos, que apoiam a nutrição ideal, ou com suplementos alimentares para aumentar as vitaminas que faltam na dieta.

 

Mas, afinal, o que é um alimento enriquecido?

Comidas ou bebidas que possuem em seus ingredientes a adição de pelo menos um micronutriente, categoria que inclui vitaminas, minerais e aminoácidos. “A inclusão, feita pela indústria, garante a reposição de nutrientes que podem ser perdidos durante o processo de fabricação ou o enriquecimento da comida com um nível maior do nutriente para aquele alimento. Em resumo, a adição tem como objetivo melhorar o valor nutricional dos alimentos”, explica a nutricionista da DSM, Maria Fernanda Elias.

Além do enriquecimento feito de maneira voluntária pelos fabricantes de comidas e bebidas, há um segundo tipo de adição de nutrientes: o obrigatório. Ele é determinada por lei e, por isso, as especificações variam de acordo com o país. Para esse caso mandatório, a indústria adiciona a um alimento amplamente consumido na região algum nutriente que é pouco consumido pelos habitantes. No Brasil, alguns exemplos são as farinhas de trigo e milho, que contêm ferro e ácido fólico, e o sal, enriquecido com iodo.

 

Enriquecimento é aliado para combater a desnutrição

Quando falamos sobre problemas nutricionais, o mais comum é pensarmos nos números alarmantes de obesidade. De fato, mais da metade da população brasileira encontra-se com excesso de peso, de acordo com pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, 2018 (VIGITEL). Porém, há outro extremo que preocupa especialistas em todo o país: a má nutrição. O relatório da ONU “Estado de Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2018” aponta que o Brasil está entre os 51 países mais suscetíveis à prevalência da desnutrição, com cerca de 5,2 milhões de pessoas desnutridas em 2017.

Engana-se quem pensa que a má nutrição atinge apenas populações extremamente pobres. A fome oculta é outro tipo de desnutrição infantil comum, que atinge diversos países e pessoas de diferentes rotinas e camadas sociais. O termo é usado para indicar a falta de micronutrientes essenciais em quantidade adequada. Nesse caso, a fortificação mandatória de alimentos é uma estratégia para suprir necessidades específicas de nutrientes da população, tendo impacto significativo na redução de doenças.

 

Para as refeições das crianças

Os alimentos enriquecidos podem ser consumidos por todos, mas são uma opção importante para as fases em que o nível de micronutrientes precisa ser maior, como a infância, adolescência e durante o envelhecimento. Para as crianças, esse tipo de alimento pode ajudar os pais a garantirem o consumo de nutrientes para os filhos que comem pouca variedade de alimentos. Segundo a pesquisa da DSM, a alta seletividade na hora de comer é uma dificuldade para os pais em todo o mundo, com 39% das crianças globalmente sendo consideradas seletivas com o que comem.

Contudo, a nutricionista Maria Fernanda ressalta que, embora alimentos enriquecidos levem a quantidade adequada de determinados nutrientes em um formato disponível para a correta absorção do organismo, eles nunca devem excluir as frutas e verduras in natura das refeições. “A dica é sempre o equilíbrio, balanceando alimentos industrializados com os in natura. Dessa forma, costuma ser maior a aceitação da criança ao experimentar frutas e verduras novos para ela. Além disso, vale reforçar que, mesmo sendo fortificado, é importante conferir as características nutricionais do alimento”, explica.

Maria Fernanda também dá dicas para os pais e mães lerem corretamente os rótulos e escolherem os melhores alimentos para os filhos:

  • Observar a quantidade de carboidratos e gorduras, e escolher, preferencialmente, alimentos sem gordura trans.
  • Dar preferência aos produtos com baixo teor de sódio e açúcar.
  • Valorizar os alimentos com maior quantidade de fibras.
  • Se estiver em dúvida em itens da mesma categoria e que apresentam mesmos valores nutricionais, optar sempre que possível pelo alimento com mais nutrientes adicionados.

 

DSM – Bright Science. Brighter Living.™ 

A Royal DSM é uma empresa global de ciências, "purpose-led" e atuante em Nutrição, Saúde e Vida Sustentável. O objetivo da DSM é criar vidas mais brilhantes para todos. A DSM está impulsionando a prosperidade econômica, o progresso ambiental e os avanços sociais para criar valor sustentável para todas as partes interessadas; clientes, funcionários, acionistas e sociedade em geral. A DSM fornece soluções inovadoras de negócios para nutrição humana, nutrição animal, cuidados pessoais e aroma, dispositivos médicos, produtos e aplicações verdes e novas formas de mobilidade e conectividade. A DSM e suas empresas associadas têm receita líquida anual de cerca de € 10 bilhões com aproximadamente 23.000 funcionários. A empresa foi fundada em 1902 e está registrada na Euronext Amsterdam. Mais informações estão disponíveis em www.dsm.com/latam.