Suplementos dietéticos: superando as deficiências de nutrientes

Nunca foi tão importante ter um sistema imunológico saudável. Uma dieta equilibrada e suplementos dietéticos diários podem desempenhar um papel na proteção de nosso corpo contra tudo, desde vírus e bactérias até alérgenos. Esse é um assunto que conhecemos bem na DSM, pois somos a fornecedora líder mundial de ingredientes nutricionais

Como funciona o nosso mecanismo de defesa natural?

Nosso sistema imunológico cumpre duas funções importantes. Primeiro, ele nos protege contra o risco de infecções e doenças.  Em segundo lugar, ele pode reduzir a gravidade da doença e nos ajudar a recuperar a saúde mais rapidamente. Especificamente, o nosso sistema imunológico inclui duas linhas de defesa:

Sistema imunológico inato

Nosso sistema imunológico inato reage rapidamente a uma ampla variedade de ameaças diferentes de uma forma não específica.

Sistema imunológico adaptativo

Nosso sistema imunológico adaptativo reage mais lentamente, mas é mais específico (e eficaz) na maneira como lida com essas ameaças.

A chave para um ótimo sistema imunológico está em garantir que essas duas linhas de defesa funcionem em harmonia. Uma ótima maneira de conseguir isso é por meio da ingestão de micronutrientes e suplementos dietéticos regularmente. 

Reforçando a nossa função imunológica

Quando se trata de obter o equilíbrio certo, vemos uma relação crescente entre imunidade, inflamação e saúde intestinal, que contribui para uma vida mais saudável.

Aqui estão quatro nutrientes potenciais que podem ajudar a alcançar esse equilíbrio:

Vitamina C

A vitamina C não é apenas um poderoso antioxidante, mas é também essencial para o nosso sistema imunológico inato: por exemplo, ajudando a reduzir a duração e a gravidade de um resfriado comum¹.

Especificamente, a vitamina C promove a função dos neutrófilos, que são os glóbulos brancos que ajudam a curar os tecidos danificados e combater as infecções. Por sua vez, isso ajuda a proporcionar maior proteção ao acelerar a resposta de nossas células imunológicas.

A DSM é líder no desenvolvimento e fabricação de vitaminas há mais de 70 anos.

Vitamina D

Frequentemente chamada de vitamina do sol, a vitamina D desempenha um papel importante em nosso sistema imunológico. De que forma? Nossas células imunológicas contêm "receptores de vitamina D", que ajudam esse nutriente a realizar várias tarefas essenciais em nosso sistema imunológico inato e adaptativo.

O corpo produz vitamina D quando a luz solar direta converte um produto químico na pele em vitamina ativa. Apesar de existirem poucos alimentos com a vitamina D, é possível obtê-la por meio do consumo de alimentos como leite, cereais, sucos, ovos, carnes e peixes.

Muitos conhecem as vitaminas D2 e D3, disponíveis em suplementos comercializados. Porém, a principal, e que devemos estar mais familiarizados, é a 25-hidroxivitamina D3, que circula no corpo após a luz solar ser absorvida e sintetizada na pele ou pela ingestão de determinados alimentos.

A DSM é a maior fabricante mundial de vitamina D3 .

Problemas respiratórios x vitamina D

O baixo nível de vitamina D também está associado a um risco maior de infecção respiratória. Esse fator é importante, visto que estamos expostos a diversos vírus letais que atacam diretamente o sistema respiratório, como o coronavírus.

Por isso, ingeri-la na forma de suplemento diário é uma solução fácil e eficaz. Em um estudo recente², foi mostrado, inclusive, que ingerir de três a quatro vezes a dose diária regular de vitamina D resulta em um sistema imunológico mais eficaz, com um risco reduzido de doenças do aparelho respiratório superior.

Nos períodos de outono e inverno, estações com maior índice de transmissão do vírus da gripe, é preciso elevar os índices da vitamina de maneira segura, rápida e eficiente. A 25-hidroxivitamina D3 é uma solução segura e precisa de ajuda para tornar-se acessível aos indivíduos que mais são afetados pelo vírus.

Estudos associam a deficiência da vitamina D a:

• maior risco de determinados tipos de câncer;
• patologias autoimunes;
• hipertensão;
• doenças infecciosas.

Além disso, manter a concentração adequada da vitamina é fundamental para um metabolismo ósseo saudável e para a homeostase de cálcio e fósforo.

Ingestão de vitamina D no Brasil

No Brasil, a Ingestão Diária Recomendada para adultos é de 200 UI. De acordo com os resultados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), há alta prevalência de inadequação de ingestão de vitamina D. Segundo o levantamento realizado, há 99,6% de inadequação entre homens de 19 a 59 anos, e 99,2% entre mulheres da mesma idade. Entre pessoas com mais de 60 anos, o número foi superior a 99%. Além disso, entre crianças e adolescentes, os índices também se mostraram bastante elevados.

Em toda a América Latina, as únicas amostras populacionais representativas para os níveis de vitamina D foram encontradas no México e na Patagônia (Argentina). Nos dois locais há prevalência moderada de insuficiência do nutriente.

No quadro abaixo, é possível observar que, além da vitamina D, há a prevalência de inadequação de outros micronutrientes na população adulta brasileira:

 Sexo MasculinoSexo Feminino
Cálcio83,8%93,7%*
Vitamina A79,1%70,1%
Vitamina E99,9%100%
Vitamina C54,4%41,5%
Vitamina D99,6%99,2%
Magnésio76,0%**75,6%**
Ferro5,3%31,2%
Folato22,6%38,1%

Fonte: adaptado de Pesquisa de Orçamentos Familiares, 2008-09
*Valor obtido a partir da média dos valores definidos para as faixas etárias de 19-50 anos e 51-59 anos.
**Valor obtido a partir da média dos valores definidos para as faixas etárias de 19-30 anos e 31-59 anos.

Ômega-3

Há novas evidências de que os ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa (LCPUFA, na sigla em inglês) ajudam a otimizar a função imunológica. Em particular, o Ômega-3 atua como um agente anti-inflamatório que controla a forma com que o corpo reage à infecção.

Além disso, os benefícios do Ômega-3 foram observados até mesmo em pacientes com artrite reumatoide, bem como aqueles que vivem com asma e doenças respiratórias alérgicas³.

O Ômega-3 é derivado de peixes oleosos como o salmão e, agora, cada vez mais, de microalgas − uma fonte de nutrientes sustentável, ideal para vegetarianos e veganos.

A DSM é a líder global em lipídios nutricionais como o Ômega-3.

Probióticos

Ouvimos muito sobre saúde intestinal hoje em dia e, agora, existem novas evidências de sua conexão com o reforço à nossa imunidade. O intestino humano abriga trilhões de micro-organismos. Estes, por sua vez, desempenham um papel fundamental na manutenção do nosso sistema imunológico, por exemplo, desenvolvendo uma tolerância às muitas toxinas que passam pelo nosso intestino e também atuando como uma barreira para ameaças potenciais.  

Com base na ciência emergente, os probióticos têm o potencial de restaurar o equilíbrio dos micróbios no intestino.

A DSM oferece uma ampla família de probióticos.

Uma breve explicação sobre as IDRs

A Ingestão Diária Recomendada (IDR) foi criada para pessoas saudáveis "atenderem às suas necessidades básicas". No entanto, o sistema imunológico não está necessariamente incluído nessas necessidades básicas: se você estiver doente, uma dosagem mais alta pode ser necessária. Em suma, pode ser benéfico considerar uma dose diária acima da IDR4.

Veja a vitamina C, por exemplo. Pesquisas recentes sugerem que, embora a IDR atual para pessoas saudáveis possa combater o escorbuto, ela pode não ser suficiente para nos proporcionar os benefícios ideais de saúde associados a essa vitamina.

Se você estiver resfriado, pode ser necessário tomar várias vezes a dosagem da IDR5 de vitamina C.

IMPORTANTE!

As consultas médicas e o acompanhamento profissional são fundamentais para entender as necessidades e particularidades de cada organismo. Por isso, é importante consultar o seu médico periodicamente.

Notas de rodapé

1) Fortes evidências científicas comprovadas pelas alegações de saúde da EFSA.
2) A. Ascherio et al., ‘Vitamin D and multiple sclerosis’, Lancet Neurology, vol. 9, no. 6, 2010, p. 599-612.
3) A. A. Berbert et al., ‘Supplementation of fish oil and olive oil in patients with rheumatoid arthritis’, Nutrition, vol. 21, no. 2, 2005, p. 131-136.
T. D. Mickleborough et al., ‘Dietary polyunsaturated fatty acids in asthma- and exercise-induced bronchoconstriction’, European Journal of Clinical Nutrition, vol. 59, no. 12, 2005, p. 1335-1346.
L. C. Echeverri Tirado & L. M. Yassin, ‘B cell interactions in lipid immune responses: implications in atherosclerotic disease’, Lipids in Health and Disease, vol. 16, no. 30, 2017, p. 1-11.
4) German Nutrition Society (DGE), ‘New reference values for vitamin C intake’, annals of Nutrition and Metabolism, vol. 67, no. 1, 2015.
Australian Government Department of Health, ‘Nutrient reference values for Australia and New Zealand’ Ministry of Health, 2005.
5) Op. cit. (Elste et al.).

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